Com a crescente necessidade de se obter produtos em larga escala rapidamente, foi preciso desenvolver sistemas mecânicos confiáveis, robustos e que funcionassem adequadamente. As correias em V industriais surgiram no ano de 1917 justamente com o objetivo de proporcionar que todas as engrenagens do maquinário de uma fábrica trabalhem corretamente, sem que haja sobrecargas ou atrasos em alguma etapa.
Correia é o elemento flexível, que pode ser composta de vários materiais e formas, responsável pela transmissão de rotação entre eixos. Em sua forma mais simples, a transmissão por correias é composta por um par de polias, uma motriz (fixada ao eixo motor) e outra polia móvel. A transmissão por correia é silenciosa e de fácil instalação, sinalizam problemas na transmissão, absorvem choques/ vibrações e é usualmente mais simples e mais econômica que outras formas alternativas de transmissão de potência. A transmissão por correia frequentemente elimina necessidade de um arranjo mais complicado de engrenagens, rolamentos e eixos. Utilizadas por motores que necessitam acionar mais de duas polias (às vezes quatro), são construídas com material mais resistente devido o maior esforço. Devido os avanços tecnológicos referentes às matérias primas utilizadas e aos processos de fabricação empregados as correias em V têm uma evolução crescente, porém o conceito básico do sistema é mantido até hoje.
As Correias em V Industriais podem ser classificadas em duas características construtivas e a DAYCO desenvolveu produtos de alta qualidade para atender as mais avançadas soluções técnica.
Envelope ou Cobertura: tecido impregnado com borracha especial, para garantir a resistência contra a abrasão, óleos, calor e intempéries. Responsável também pela proteção dos componentes da correia. Elemento Isolante: composto especial utilizado para manter o elemento tensor ligado ao corpo da correia e evita a fricção entre os componentes. Elemento Tensor: Cordonel de fibra sintética, que garante a transmissão integral da força. Resistentes à absorção de choques e com baixo índice de alongamento proporciona maior estabilidade e aumento da vida útil da correia.
Elemento de compressão ou amortecedor: composto preparado para resistir à fadiga causada pela compressão. Correias industriais com dentes moldados foi especialmente desenhada para prover a melhor combinação de flexibilidade, dissipar melhor o calor, permitir o uso de polias de menor diâmetro e com composto de borracha desenvolvido para oferecer resistência à abrasão, óleos, intempéries e ozônio.
PADRÃO MM Os limites milimétricos determinados pelas Normas Técnicas ABNT NBR / RMA / ISO, possibilitam a formação de jogos das correias garantindo seu melhor desempenho e grande economia de custo. As correias DAYCO são construídas com coronéis que apresentam baixo nível de alongamento e adota no seu processo de fabricação o PADRÃO MM que atende as exigências das Normas que definem as variações milimétricas de formação de jogos de correias, sem a necessidade de identificação de faixas especiais. Esse sistema reduz o investimento em números de itens, espaço de armazenamento e também a racionalização na reposição do estoque. (*) Ao instalar as correias novas Padrão MM em transmissões longas, pode acontecer diferenças aparentes entre polias, porém trata-se de uma condição normal causada por pequenas variações no comprimento da correia, que desaparece em curto período e eliminado logo após o retensionamento realizado na transmissão.MANUTENÇÃO PREVENTIVA e IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO:
Um dos grandes problemas para identificar uma correia já desgastada é que suas marcações foram apagadas pelo tempo. Assim, quando se tem em mão uma correia em “V” e deseja-se saber qual é o seu perfi l e o seu comprimento, deves-se seguir os passos abaixo: 1. Meça a largura superior do “V” da correia; a sua leitura deve ser em milímetros. Caso a correia esteja extremamente desgastada, recomenda-se efetuar a medição na parte superior do canal da polia, onde esta correia estava trabalhando. 2. Meça com o auxílio de um cordão o comprimento externo da correia; a sua leitura deve ser em milímetros. 3. Com a largura superior da correia, utilizando as tabelas que se encontram no catálogo, você pode definir qual é o perfi l desejado. 4. Com o comprimento externo da correia em milímetros, transforme-o em polegadas (basta dividir a leitura em milímetros por 25,4”) e utilizando-se das tabelas apresentadas adiante, você pode definir qual é o comprimento desejado. 5. Desta forma, você determinou qual correias em “V” tem em mãos: definindo o seu perfi l e o seu comprimento. 6. Gabarito de Polias & Correias facilita a identificação do perfi l da correia/polia, com ele você pode selecionar sempre o perfil correto da correia que se adapta perfeitamente ao canal da polia.
INSTALAÇÃO: A instalação da correia em “V” quando executada de forma errada, pode ser responsável pela redução acentuada da vida útil da correia. Os passos a seguir ajudam a evitar problemas no sistema de transmissão. 1. Verifique cuidadosamente o estado dos canais das polias; se apresentarem desgaste excessivo deve-se trocar as polias, pois podem reduzir a vida útil da correia. A correia não deve assentar-se no fundo dos canais das polias; as paredes dos canais das polias estando desgastadas causarão desgastes nas laterais da correia, ocasionado falhas prematuras. As polias não devem apresentar amassados, oxidação e porosidades (recomenda-se a troca das polias a cada 5 trocas de correias). 2. Desde que as paredes laterais das polias tenham as mesmas dimensões, pode-se verifi car o alinhamento da mesma, tomando-se uma régua como padrão; basta encostar a mesma nos quatro pontos das polias, garantindo assim um alinhamento ideal.
Conforme descrito na identificação, verificar o perfi l das correias com os canais das polias. Exemplo: Polias com canal “A” deve obrigatoriamente utilizar correia com perfi l “A”, e assim por diante. 4. Quando houver formação de jogos de correias, não substituir apenas a que apresentou problema, mas sim o jogo completo, pois correias usadas trabalhando com correias novas, sobrecarregam as novas. Jamais se deve misturar correias de diferentes fabricantes. No jogo, todas as correias devem ser sempre da mesma marca. 5. Ao colocar as correias nas polias, não se deve forçar a correia contra a polia em hipótese alguma; qualquer que seja a ferramenta ou alavanca poderá provocar o rompimento de envelope e/ou cordonéis, inutilizando a correia. 6. Em geral, o tensionamento da correia deve adequadamente ser dimensionado, com uma deflexão de 1,6% da distância entre eixos das polias, para garantir que a correia trabalhe sem deslizar, considerando-se os picos de carga. Durante as primeiras 48 horas de trabalho, deve-se re-tensionar a correia, a fi m de garantir a vida útil da correia. Baixa tensão provoca deslizamento, gerando calor excessivo, danificando os componentes estruturais da correia; super tensionamento (excesso de tensão), reduz a vida útil da correia, bem como danifica todo o sistema de transmissão. 7. Verifique o estado geral dos rolamentos e a lubrificação do sistema de transmissão. Se necessário, troque-os antes de instalar uma nova correia 8. Deixe espaço adequado para o livre funcionamento da correia; espaços muito pequenos ou extremamente fechados podem ocasionar o superaquecimento do sistema, reduzindo a vida útil da correia. Se necessário, providencie ventilação forçada para o sistema.
MANUTENÇÃO: Sistema de transmissão de potência com correias em “V” é simples e não requer qualquer ferramental específico. Após efetuar corretamente a instalação da correia, basta acompanhar o funcionamento do sistema, preocupando-se em verificar preditivamente alguns pontos. 1. Vazamento de líquidos, sejam eles graxas ou óleos, eliminar o vazamento para evitar deslizamentos no sistema. 2. Falta de lubrificação nos rolamentos pode prejudicar o sistema de transmissão, ocasionando o deslizamento da correia e consequentemente superaquecimento. 3. Manter o sistema de proteção das correias (telas ou malhas) limpos e sem danos, evitando que encoste na correia para não gerar superaquecimento por atrito. 4. Nunca pinte a correia com qualquer tipo de tinta, ou ainda, jamais utilize qualquer tipo de líquido para limpá-la ou protegê-la; utilize-a da forma que o fabricante lhe fornecer. 5. Qualquer alteração no equipamento, deve ser precedida de um novo cálculo para o sistema de transmissão de potência, evitando-se assim sobrecarga na correia; a simples inclusão de carga no equipamento, sem o prévio cálculo, ocasionara a sobrecarga e reduzirá sensivelmente a vida útil da correia.
ARMAZENAGEM: A forma mais adequada para armazenar as correias em “V”, é em prateleiras. Devem ser aninhadas e acondicionadas na posição horizontal. 1. O local de armazenamento não deve ter: calor em demasia, irradiação solar direta, umidade e poeira excessiva. Condição ideal é abaixo de 30°C e a 70% de umidade relativa. 2. Correias até 70 polegas de comprimento, podem ser acondicionada em cabides. Desde que estes cabides tenham suas bordas arredondas. 3. As correias devem ser armazenadas (aninhadas) com no máximo 3 voltas, cuidando-se para evitar torções. 4. Não armazenar as correias próximas ao estoque de líquidos; deve-se ter em mente que as correias são de borracha e em contato com diversos líquidos, tais como, óleos e graxas acarretará muitas vezes em contaminação que acabará em diminuir a vida útil da correia e/ou seu funcionamento.
MODELOS DE CORREIAS DISPONÍVEIS
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